O ano era 2015, e pela primeira vez eu sentava em uma mesa, sozinho, com possíveis clientes.

Eu estava começando a empreender no design. Queria ter um estúdio estiloso e hypado. Queria ter um escritório tipo aqueles que eu salvava no Pinterest: industrial e minimalista, mas com tecnologia.

Depois de anos trabalhando em agência, seguindo um modelo no qual eu não acreditava, tinha chegado a hora de mostrar a importância do design e fazer tudo do jeito certo.

E, na minha cabeça, isso me traria reconhecimento profissional e estabilidade financeira. Afinal, o design vale muito, e eu sabia disso. Eu seria um case de sucesso, um designer bem-sucedido.

E então, minutos antes dessa primeira reunião com meu primeiro cliente, fui chamado de “menino da arte” e, como um balde de água fria, me dei conta de que eu valorizava o design muito mais do que aqueles que eu queria que me contratassem.

Gráfico das prioridades de um empresário


Na prática, a teoria é outra. O design é importante? Claro que é. O design vale dinheiro? Claro que vale. Mas eu percebi que só acreditar nisso não ia me levar muito longe. Eu precisava ser capaz de mostrar isso.

Porque os clientes tratam o design como um “mal necessário”.

A verdade inconveniente é que designers valorizam mais o design do que seus clientes. E toda vez que precisam mostrar esse valor, falam daquilo que eles valorizam.

Foi então que percebi que, para ser um designer de sucesso, eu não poderia falar apenas sobre design gráfico, logo, paleta, type, layout, embalagens…

Eu teria que aprender a falar sobre design sob a ótica de quem precisa dele: meu cliente. Porque quando o valor excede o preço, as pessoas compram. Não importa se têm budget ou não — quando você vê valor em alguma coisa, você dá um jeito de conseguir.

Então o problema não estava no design, mas na forma como eu falava sobre design.

Muito designer fica puto quando eu falo esse tipo de coisa, mas a verdade é que o cliente se importa menos com o mockup do que você. Porque o cliente que você quer se preocupa com o negócio dele.

Por isso, hoje eu digo: se você quiser ter sucesso como designer gráfico, deve se aproximar da marca. Deve construir sua autoridade como designer de marcas.

Quando o valor excede o preço, as pessoas compram.


orque a marca é o que está mais perto daquilo que o cliente valoriza. Falar de marca toca nos objetivos do negócio. E quando o cliente percebe que o seu trabalho (de design) influencia aquilo que ele valoriza, ele passa a te respeitar.

Hoje é o primeiro dia da Imersão Designers de Marca. E hoje eu vou ensinar como fiz essa mudança de mentalidade. Porque é mentalidade. Eu não mudei o que eu entregava, mas mudei a conversa que eu tinha com o cliente.

Essa mudança é capaz de gerar um impacto muito grande na forma como o cliente te enxerga. Por isso fui capaz de saltar de R$ 600 por id. visual para R$ 13.000 por esse projeto de marca — no final, eu entreguei a mesma coisa, mas a conversa estava lá em cima, na área da marca, não lá embaixo, na área do design gráfico.

O segredo para demonstrar o valor do design é focar naquilo que o seu cliente valoriza. E é isso que eu vou ensinar hoje.

*Se ainda não se inscreveu na Imersão, clica aqui.

A Imersão começa às 20h e não fica gravada

Branding Quote

1. Quando o valor excede o preço, as pessoas compram.

2. Tudo parte da marca.

3. O designer de identidade visual de sucesso se torna um designer de marca.
   
   

Uma ótima semana,
Lona.